domingo, 8 de maio de 2011

O jogo das traves...

O Dia das Mães poderia ser todos os domingos se ouvessem jogos emocionantes como o de hoje! São Pedro foi generoso e trouxe um sol convidativo para um belo churrasco com a família, para uma cerveja gelada com os amigos, ou para um clássico em um fim de tarde.

Corinthians e Santos jogaram hoje, 8, pela primeira partida da decisão do Paulistão 2011. A torcida do alvinegro paulista mostrou a sua força desde sua chegada ao estádio com a aglomeração de um bando de loucos na Praça Charles Miller. As arquibancadas foram tomadas por bandeirões da fiel e os balões preto e branco subiram ao céu, como que uma oferenda à São Jorge.

Quem acompanha futebol diria que o Santos era franco favorito e conseguiria levar uma vantagem boa para a Vila no primeiro jogo, mas a partida não foi fácil para nenhum dos lados e a trave foi o principal ator deste clássico. Já no primeiro tempo ela deu o ar da graça e deixou os corintianos aliviados depois que, ao entrar pela linha de fundo do lado esquerdo, Neymar chutou e a bola bateu rasteira na trave. Em resposta  ao peixe, o Teves brasileiro (só na aparência), Bruno César, carregou a bola entre três santistas e bateu de fora da área atingindo o nosso ator principal, tirando um "Ufa!" dos corintianos.

Os noventa minutos de jogo foram marcados por boas jogadas e chances para os dois times que poderiam ter feito vários gols se não fosse nossa querida trave. Esse cenário foi responsável por sentimento de quero mais que será saciado no próximo fim de semana no caldeirão da Vila.

Tomara que o espetáculo seja tão bom quanto o de hoje, e que ao invés de bolas na trave, elas possam estufar as redes fazendo com que o estádio estremeça com os gritos de Gooool!!!

1 comentários:

Angélica Mota disse...

Muito bom...você só esqueceu de dizer que apesar de não ter se ultrapassado as traves o Corínthians
se superou e tomou conta do jogo em maior parte do tempo...Pois é, os garotinhos do Santos ainda tremem quando estão frente a um time de peso. E não há favoritismo que resista a um eterno gigante dos gramados paulistas! Continua a disputa e é o fim do favoritismo. Beijos

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